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Counter-Strike: a trajetória do jogo de tiro mais popular do mundo

Atualizado
Counter-Strike CS GO
CS:GO é o e-sport de FPS mais popular da atualidade (iStock)

Se você gosta de jogos eletrônicos, provavelmente já teve contato pelo menos uma vez com o Counter-Strike. Um dos grandes responsáveis por popularizar as lan houses no Brasil, o jogo de tiro em primeira pessoa da Valve não foi revolucionário para a sua época, mas teve um papel fundamental para que o país começasse a ter um cenário competitivo de e-sports (que na época sequer recebia esse nome). Com um conceito muito simples, mas uma mecânica que exige muita habilidade e conhecimento de jogo por parte dos jogadores, o CS, como ficou conhecido, marcou uma geração e ainda hoje é amado no mundo inteiro.

O que era para ser só um lazer para o criador se tornou um sucesso, chamou a atenção da Valve, ganhou melhorias e novas versões e hoje é um dos e-sports mais populares do mundo, com cenário competitivo de alto nível em todos os continentes e campeonatos com premiações milionárias.

Como tudo começou

Podemos dizer que o primeiro Counter-Strike surgiu numa brincadeira. Em 1996, a id Software lançou o Quake, um jogo de tiro em primeira pessoa que revolucionou o gênero. Até então, todos os FPS (first person shooter) possuíam gráficos em 2D, pois adicionar tridimensionalidade a esse tipo de jogo era muito difícil devido ao tempo de renderização.

Tudo mudou com Quake, o primeiro jogo de tiro em primeira pessoa a ser completamente 3D, um fator que foi determinante para o game se tornar um grande sucesso e febre mundial. Ele foi lançado com modo multiplayer online e este também é um dos responsáveis por popularizar a franquia. 

Isso nos leva até Minh Le, um rapaz fissurado por tecnologia e desenvolvimento de jogos. Ele teve contato com Quake e pouco tempo depois obteve o kit de desenvolvimento do game (SDK). Utilizando seus conhecimentos e as ferramentas disponíveis, Le começou a brincar com os arquivos do jogo e passou a desenvolver coisas novas.

Resumindo: Minh Le criou um mod de Quake. Nele, a temática era de missões realizadas por fuzileiros navais e o que chamou a atenção de muitas pessoas foi a adição de armas que não existiam na versão original do jogo. Anos depois, Quake 2 foi lançado e mais uma vez o desenvolvedor independente usou as habilidades e recursos disponíveis para criar modificações do título.

Neste processo, Le criou o Action Quake 2, um mod que se assemelhava muito ao Counter-Strike que conhecemos hoje. O sucesso foi tanto que a própria id Software adicionou a modificação em seu pacote oficial de mods.

A criação do Counter-Strike

Em 1998, a Valve Corporation lançou Half-Life, um jogo de tiro em primeira pessoa de temática de ficção científica em uma realidade paralela. Minh Le, junto de Jess Cliffe, viu no game uma nova possibilidade de usar seus conhecimentos para criar mods. O primeiro deles recebeu o nome de Counter-Strike.

A primeira versão de CS foi lançada em 1999 e fez um sucesso que ninguém esperava, a ponto de fazer o mod ser muito mais jogado do que o jogo original. A popularidade foi tanta que Minh Le trancou a faculdade para se dedicar somente ao Counter-Strike. Após 19 versões beta em que o criador e Cliffe trabalharam incansavelmente, finalmente, em 2000 foi lançada a versão 1.0 do mod.

Durante esse período das versões beta, mais especificamente após a quarta atualização, a Valve viu que CS tinha muito potencial e adquiriu o direito de vender o mod separadamente, como uma expansão de Half-Life. O número de vendas foi enorme e Minh Le e Jess Cliffe foram contratados pela empresa para se juntar à equipe de desenvolvimento do mod, que estava caminhando para virar um jogo independente.

O cenário competitivo

No início do milênio, o Counter-Strike já era um jogo consolidado, com jogadores no mundo inteiro. Mas havia um problema: muitos fãs não conseguiam jogar. Primeiro porque ter acesso a um computador na época não era uma tarefa simples. Os PCs ainda não eram tão necessários e gastar uma boa grana para tê-lo apenas para o CS não era um negócio viável (ainda mais aqui no Brasil). Além disso, mesmo aqueles que tinham máquinas em casa muitas vezes não tinham acesso à internet banda larga, um serviço escasso e caríssimo.

Foi aí que o mercado abriu espaço para as LAN Houses. Por um preço X, geralmente pago por hora, consumidores tinham acesso a computadores com banda larga para jogar Counter-Strike. Em pouquíssimo tempo, isso virou uma febre e plantou a semente para o início do cenário competitivo e profissionalização dos jogadores.

Era comum que jogadores sempre frequentassem a mesma Lan House, aquela mais perto de casa. Isso fez com que amizades e rivalidades fossem sendo criadas, afinal, era rotina você jogar ao lado do adversário ou enfrentar o mesmo player. Como ninguém quer perder, a dedicação para aprimorar as habilidades no jogo aumentou e um dia a tática também passou a ser fundamental.

Assim, clãs e times amadores foram surgindo para treinar e disputar os campeonatos que as próprias Lan Houses criavam para atrair mais público. Anos depois, grandes competições começaram a surgir, motivadas por uma novidade.

Counter-Strike 1.6

Em 2003, a Valve lançou o Counter-Strike 1.6, considerado por muitos a melhor versão de CS da história e sem dúvidas a responsável por trazer um cenário competitivo sólido para o jogo. Com algumas melhorias gráficas, de performance, de jogabilidade e adição de novos conteúdos, itens, mapas e mecânicas, o shooter se popularizou ainda mais (com a ajuda da evolução dos computadores e da internet também).

Foi no CS 1.6 que as primeiras grandes equipes do Counter-Strike surgiram no Brasil e no mundo, revelando talentos que entraram para a história da franquia e que até hoje fazem sucesso na versão mais recente do jogo. Por aqui, o dinheiro ainda não era muito, mas na Europa alguns atletas podiam viver somente de treinar e jogar o FPS, uma vez que marcas começaram a patrocinar equipes e campeonatos e estes ofereciam premiação em dinheiro para os melhores colocados.

A evolução do CS

Com o passar do tempo, a Valve foi lançando novas versões de Counter-Strike. Depois do 1.6, vieram Counter-Strike: Condition Zero, que não trazia tantas novidades, mas era um jogo muito mais estável que o seu antecessor. Não demorou muito e foi lançado Counter-Strike: Source. Se por um lado o jogo impressionou pelo absurdo salto gráfico que a franquia recebeu, por outro é até hoje odiado por grande parte dos pro players e da comunidade como um todo.

Counter-Strike: Global Offensive

A última versão do Counter-Strike nasceu em 2012, com o subtítulo de Global Offensive. Em uma época com muito mais recursos, a Valve lançou um CS que finalmente “aposentou” o 1.6. Mais do que isso, parece ter dado um novo ânimo ao mundo das competições.

O novo jogo conquistou muitos novos fãs, que agora já têm um acesso mais fácil à PCs e internet banda larga. Com novos fãs, chegaram novos times, novos jogadores, novos campeonatos e tudo isso favoreceu para que o cenário brasileiro e mundial se fortalecesse ainda mais.

O cenário competitivo atual

Diferente de outros jogos, o CS:GO não tem um cenário competitivo profissional dividido geograficamente, isso pelo menos no alto nível. As grandes equipes do mundo se enfrentam em campeonatos que acontecem semanalmente em várias regiões do planeta. São várias empresas e organizações que detém os direitos destes torneios e eles rendem premiações milionárias, além de pontos para o ranking mundial, importante para ajudar esses times a receberem convites para outros campeonatos.

O mai or campeonato que existe atualmente são os Majors, espécie de Mundial do Counter-Strike. São dois por ano, um em cada semestre, e são os únicos em que a Valve participa de alguma forma da organização. Ele possui várias etapas até que os times classificados sejam definidos e é daqueles campeonatos que todos os jogadores sonham em ganhar.

Além dos Majors, existem outros campeonatos que não são mundiais, mas que possuem a mesma importância pelos times que disputam, a premiação que oferecem e a história por trás da competição. É o caso da ESL One Cologne, por exemplo. Colônia, na Alemanha, é considerada a catedral do CS no mundo, e anualmente a ESL organiza um torneio difícil de se classificar. Por isso, somente as melhores equipes do momento conseguem uma vaga.

Dados, estatísticas e histórico

O maior campeão do Major

Até hoje, aconteceram 15 Majors de CS:GO (no 1.6 não existia esse tipo de campeonato como é hoje, apesar de muitos outros torneios terem recebido esse mesmo status posteriormente), com 10 times diferentes na linha dos campeões. A equipe recordista, com quatro vitórias, é a Astralis, considerada por muitos como o melhor time da história do CS. Aliás, os três últimos Majors foram vencidos pelos dinamarqueses, feito que apenas eles conseguiram até o momento. 

Com três prêmios na conta aparece na sequência o Fnatic, tradicional time sueco que faz sucesso absurdo desde o CS 1.6. As equipes Luminosity Gaming e SK Gaming possuem um prêmio cada uma, mas eles foram conquistados pelos mesmos jogadores: FalleN, coldzera, fer, TACO e fnx, os brasileiros bicampeões mundiais. Também com um único prêmio aparecem os times Virtus.pro, Ninjas in Pyjamas, LDLC, Envy, Gambit e Cloud9.

No quesito individual, e nem tanto assim, os jogadores com mais títulos de Majors são os dinamarqueses da Astralis. Com quatro, aparecem device, dupreeh, Xyp9x e gla1ve. A exceção é Magisk, que tem “apenas” três. Isso porque o jogador ainda não estava na equipe quando venceram o primeiro Major. O quinto player era Kjaerbye, eleito o melhor jogador daquela campanha vitoriosa.

No Brasil, os maiores campeões são os bicampeões pela LG e SK. No entanto, se contar o 1.6, fnx possui três, pois venceu uma competição que tempo depois foi considerada, informalmente, como Major.

O time imbatível

A maior série invicta já vista na história do CS:GO mundial, contando apenas partidas realizadas em LAN (servidor fechado sem perda de pacote), ou seja, em jogos presenciais, é da Ninjas in Pyjamas. A line-up histórica dos suecos f0rest, GeT_RiGhT, Xizt, friberg e Fifflaren ficou incríveis 87 jogos seguidos sem perder, de setembro de 2012 a abril de 2013.

Aposte com o Betsul

O CS:GO oferece uma série de modalidade de aposta. Nas partidas, o apostador pode escolher quem vencerá o confronto, quem vencerá cada um dos mapas, quantos mapas serão disputados, o número de rounds que terão por mapa, a vantagem que um time terá sobre o outro no mapa e até mesmo quem fará a primeira morte da partida. Além disso, muitas outras opções aparecem dependendo do jogo, campeonato ou situação da partida.

Para conferir todas elas basta se cadastrar no Betsul, o melhor site de apostas da América do Sul, aproveitar o bônus de até R$ 120,00 e conferir os principais eventos do dia para dar o seu palpite.

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