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Relembre jogadores que já defenderam Internacional e Grêmio

Atualizado
Grêmio Internacional Gre-Nal

Quem o Gre-Nal é um dos clássicos mais quentes do Brasil, isso todo mundo sabe. São vários os motivos que alimentaram durante os anos essa rivalidade regional que é conhecida em todos os cantos do país. Foram (e ainda são) muitas disputas de títulos e encontros importantes, duelos que terminam com ânimos exaltados, “zoação” e, é claro, personagens que tornam as partidas mais especiais.

Falando nos protagonistas do Gre-Nal, alguns ganham destaque por tomar uma atitude que para muitos é considerado um crime: defender um e, depois, defender o outro. A lista com atletas que deixaram o Internacional e que atuaram pelo Grêmio e vice-versa é grande. Relembraremos alguns nomes importantes que percorreram um destes dois caminhos e que apimentaram a rivalidade. Confira!

Manga

Manga não foi o primeiro jogador a virar a casaca na história do Gre-Nal (Tesourinha já havia feito isso na década de 50), mas é um bem famoso. O goleiro se tornou muito importante na história do Colorado por ter sido titular nas campanhas do tricampeonato gaúcho e do bicampeonato do Brasileirão entre 1974 e 1976. Três anos depois, foi para o Grêmio, numa mudança que impressionou. Lá, no entanto, não conseguiu repetir o mesmo desempenho, apesar de ter vencido um título estadual.

Mauro Galvão

Na mesma época que Manga trocava o Internacional pelo Grêmio, surgia das categorias de base do Colorado o então desconhecido Mauro Galvão. Não demorou muito para o talentoso defensor se firmar no Colorado e levar o clube a muitas glórias no estadual. Gremista desde a infância, foi para o seu clube do coração em 1996, onde também foi campeão do Gauchão, além de vencer o Brasileiro (fez também com o Inter) e a Copa do Brasil.

Dida

Dida é um dos grandes goleiros da galeria de arqueiros excepcionais que o Brasil produziu. Depois de conquistar títulos com o Corinthians, fez quase toda a sua carreira com a camisa do Milan, na Itália. Ao retornar ao Brasil, defendeu a Portuguesa e a pedido de Luxemburgo foi contratado pelo Grêmio. No Imortal, ficou apenas em 2013, sem levantar nenhuma taça. No ano seguinte, foi para o Internacional, onde permaneceu duas temporadas nas quais sagrou-se bicampeão do Campeonato Gaúcho.

Tinga

Em 1997, Tinga foi promovido das categorias de base para o elenco profissional do Grêmio, iniciando sua carreira do Rio Grande do Sul. Por lá ficou até 2003 (foi emprestado duas vezes), período em que foi campeão gaúcho (1999 e 2001) e da Copa do Brasil (1997 e 2001). Foi para Portugal, mas retornou em pouco tempo ao Brasil. Desta vez, para defender o Internacional, em 2005. Quase foi campeão brasileiro na temporada (estava envolvido no até hoje polêmico pênalti claro não marcado de Fábio Costa no duelo direto contra o Corinthians, lance em que ainda seria expulso por “simulação”).

Não tem problema. Em 2006, Tinga foi fundamental na campanha do Colorado na Libertadores da América. No segundo jogo da final, marcou um dos gols sobre o São Paulo, naquela que foi sua última partida antes de ir para o Borussia Dortmund. Ainda voltou para o Inter em 2010 e, novamente, conquistou o principal título da América do Sul, além da Recopa Sul-Americana em 2011, sobre o Independiente.

Anderson

Anderson é mais uma cria do Grêmio que um dia passou pelo Internacional. Em crise, o Imortal apostou em subir alguns talentos da base. O meia-atacante foi um deles, mas não conseguiu evitar a queda para a Série B. Em 2005, sob o comando de Mano Menezes, permaneceu no clube, escolha que o colocou na história. Afinal, o jogador foi o responsável pelo improvável gol contra o Náutico na Batalha dos Aflitos, segundos depois de Galatto defender o pênalti que poderia ter impedido o Grêmio de subir à elite.

Muito talentoso, foi para o Porto e em seguida para o Manchester United, onde por algum tempo foi peça importante do grande time de Alex Ferguson. Em 2015, deixou os Red Devils para acertar com o Internacional. Lá, não teve muito sucesso e também foi rebaixado. Novamente, permaneceu, voltou ao Brasileirão e deixou o Colorado em 2018.

Giuliano

Em 2009, o jovem Giuliano foi contratado pelo Internacional como uma aposta vindo do Paraná. Já destaque das seleções de base do Brasil, o meia não demorou a se firmar como titular no Colorado. Em 2010, já consolidado, foi fundamental para levar o Inter ao título da Libertadores da América. Acabou indo para a Ucrânia por 10 milhões de euros. Por lá ficou de 2011 a 2014, quando retornou à Porto Alegre, mas, desta vez, para atuar pelo Grêmio.

No Grêmio, até teve uma passagem de destaque, mas longe de ter sido vitoriosa como foi no Internacional. Aliás, em três anos no Imortal não conseguiu levantar uma taça.

Outros jogadores que defenderam os dois lados do Gre-Nal:

– “Jesus” Christian

– Tesourinha

– Adilson Batista

– Edinho

– Carlos Miguel

– Zé Alcino

– Tita

– Fábio Rochemback

– Gabriel

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