Copa do Mundo de Futebol Feminino Playoffs

História

Apesar da história das Copas do Mundo ter seu início, em 1930, no Uruguai, as mulheres tiveram a oportunidade de jogar o torneio mais importante do futebol somente 60 anos depois: em 1991, na China. Inspirada numa competição não oficial de 1970, na Itália, em que a Seleção Dinamarquesa foi campeã, dirigentes da FIFA decidiram em meio a disputa da Copa do Mundo de 1986, no México, pela criação de um mundial feminino. Assim, em 1988, a entidade máxima do futebol mundial organizou uma versão teste da competição na China entre 12 seleções. Satisfeito com o futebol apresentado e a visibilidade do torneio, a FIFA lançou, oficialmente, um mundial oficial entre mulheres três anos depois, também na China, e contou com as participações de Brasil, Estados Unidos, Nigéria, China, Taiwan, Japão, Nova Zelândia, Dinamarca, Alemanha, Noruega e Suécia. As americanas venceram a Noruega na grande decisão e faturaram o primeiro título da história. Desde então, a Copa do Mundo de Futebol Feminino passou a acontecer de quatro em quatro anos. A segunda edição do torneio, em 1995, também teve 12 participantes e a Noruega, vice-campeã quatro anos antes, ficou com o caneco após superar a Alemanha na final. Já entre os anos de 1999 até 2011, o número de participantes subiu para 16 seleções e, a partir de 2015, houve aumento de novas oito vagas. Na Copa do Mundo de Futebol Feminino, 24 seleções são divididas igualmente em seis grupos e as duas melhores colocadas avançam para a fase de mata-mata. A campeã mundial do futebol feminino será conhecida ao fim das disputas de quartas de final, semifinal e final. Em sete edições oficiais do torneio, a seleção dos Estados Unidos teve três conquistas (1991, 1999 e 2015) e ostenta o posto de maior vencedora da Copa do Mundo de Futebol Feminino. A Alemanha é o segunda maior vencedora do mundial com dois canecos (2003 e 2007) e Noruega (1995) e Japão (2011) conquistaram uma vez cada. A melhor participação da Seleção Brasileira de Futebol Feminino foi o vice-campeonato da temporada 2007. Com campanha espetacular e desempenho acima da média de Marta, a equipe canarinho chegou a final e até amassou a Seleção da Alemanha, mas a artilheira Birgit Prinz não perdoou as duas chances que teve e decretou o título alemão. Com quatro Copas do Mundo no currículo, a atacante brasileira Marta é a maior artilheira da história da competição com 17 gols em 19 partidas.

Curiosidades

- A Seleção de Futebol Feminino dos Estados Unidos detém o recorde da maior goleada em Mundiais. As norte-americanas venceram a Tailândia por 13 a 0, em 2019. - Tanto no masculino como no feminino a Seleção Brasileira participou de todas as edições de Copa do Mundo. - Com 15 gols, a atacante brasileira Marta, única atleta do cenário masculino e feminino a ganhar seis vezes o título de melhor do mundo, é a maior artilheira da Copa do Mundo de Futebol Feminino. - Já a maior artilheira de uma única edição de Copa do Mundo de Futebol Feminino é Michelle Akers. A campanha do título dos Estados Unidos de 1991 contou com 10 gols da goleadora norte-americana. - A brasileira Formiga é recordista de partidas e edições de Copas do Mundo. Aos 41 anos de idade, a volante só não esteve presente no primeiro Mundial.