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São Paulo Futebol Clube: a década perdida

São Paulo disputa uma final internacional após dez anos de irregularidades, problemas políticos e falta de títulos

Atualizado
São Paulo Futebol Clube: Torcedores com bandeiras e artigos pirotécnicos (iStock).
São Paulo Futebol Clube: Torcedores com bandeiras e artigos pirotécnicos (iStock).

Tradicional no âmbito nacional e mundial, o São Paulo Futebol Clube passou por grandes problemas entre 2010 e 2020. Corrupção, má gestão e anos lutando contra o rebaixamento. Foram dez anos e apenas um título de relevância, que levaram o Tricolor a uma de suas piores fases na história. Neste artigo, vamos explorar o ocorrido para a equipe do Morumbi ter sofrido tanto durante esses anos.

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O começo de tudo (2009 – 2011)

2009

Antes mesmo do título da Sul-Americana em 2012, o São Paulo já passava por uma má fase, sendo o último título o do Campeonato Brasileiro de 2008. A partir de 2009, com a queda na Libertadores para o Cruzeiro, a diretoria decidiu que era hora de trocar o comando da equipe. Por isso, demitiu o então treinador, Muricy Ramalho.

Desde então, começou a derrocada do Tricolor Paulista. A primeira parte disso foi a decepção no Brasileirão de 2009, em que tinha a chance de ser tetra-campeão, mas perdeu jogos que não poderia perder, deixando livre o caminho para o Flamengo conquistar o torneio.

2010

No ano seguinte, o São Paulo chegou à semifinal da Libertadores e tinha a chance de uma revanche contra o Internacional (clube que derrotou o Tricolor na final da competição em 2006). Porém, os paulistas foram eliminados e não conseguiram o objetivo. Além disso, no Brasileirão, o Tricolor terminou apenas na 9ª posição, ficando fora da competição internacional no ano seguinte.

2011

Em 2011, o São Paulo já era um time esfacelado, sem peças que fizessem a diferença. Até por isso, o clube passou a utilizar ainda mais os jogadores vindos da base. Com todas essas dificuldades, o Tricolor terminou o Campeonato Brasileiro na 6ª posição e acabou eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil para o Avaí e na segunda fase da Sul-Americana para o Libertad-PAR. Mais um ano sem título e sem classificação para a Libertadores.

Lucas, a nova esperança Tricolor

Mesmo já tendo estreado antes, foi em 2012 que Lucas Moura, formado na base do clube, se tornou protagonista da equipe. Junto com Luis Fabiano, Jadson e Osvaldo, o ataque do São Paulo se transformou e a equipe ficou competitiva. Foi assim, que o Tricolor conseguiu o 4º lugar no Brasileirão e sobrou na Sul-Americana para conquistar o título contra o Tigre-ARG. Depois do título, o atacante Lucas foi vendido para o Paris Saint-Germain por mais de R$100 milhões.

A maldição do Tigre

Na final que aparentava ser a virada de chave para o São Paulo voltar a ser protagonista no continente, criou-se um teoria inesperada. A primeira partida, na Argentina, terminou empatada em 0 a 0, com direito a expulsão do centroavante Luis Fabiano. Porém, na volta a polêmica seria ainda maior.

Após um primeiro tempo avassalador do Tricolor, que saiu vencendo por 2 a 0, o time do Tigre não retornou para a segunda etapa. Isso porque, na saída para o intervalo houve uma confusão iniciada por Lucas Moura, que foi contestar uma cotovelada que sofreu para o jogador argentino.

Até hoje, os jogadores do Tigre dizem que foram agredidos por seguranças do São Paulo e por isso não retornaram para a partida. Porém, a versão do Tricolor é diferente, já que o clube cita que os adversários tentaram invadir o vestiário deles para agredir seus jogadores.

Irregularidade, lutas contra o rebaixamento e corrupção

2013

Com o título em 2012, a torcida são paulina esperava uma boa temporada em 2013. Porém, tudo foi por água abaixo. O tricolor até conseguiu se classificar no seu grupo da Libertadores, com muito sofrimento, mas logo nas oitavas foi trucidado pela equipe que seria a campeã, o Atlético-MG. Além disso, por ser o atual campeão, o São Paulo também disputou a Sul-Americana. Porém, a decepção chegou na semifinal, quando foi eliminado pela Ponte Preta.

No Campeonato Brasileiro de 2013, o São Paulo viveu momentos conturbados. A equipe passou a maior parte da competição na parte debaixo da tabela, lutando contra o rebaixamento. Por isso, a diretoria decidiu demitir Paulo Autuori e trazer de volta Muricy Ramalho. Com o novo comando e com uma grande mobilização da torcida, o Tricolor começou uma grande arrancada e terminou o campeonato na 9º colocação.

2014

O ano de 2014 começou mal para o São Paulo. Logo no Campeonato Paulista, o Tricolor foi surpreendido e acabou eliminado pela Penapolense. Sem disputar a Libertadores, o Clube da Fé ainda teria três competições para disputar. 

Foi neste ano que o São Paulo fez uma troca junto ao Corinthians que envolvia o envio de Jadson por Alexandre Pato. Porém, o primeiro baque foi na Copa do Brasil, quando foi derrotado pelo Bragantino nas fases iniciais. Após isso, o Tricolor decidiu arriscar e para isso fez um acordo com o Orlando City para trazer o ídolo Kaká. E para completar a equipe ainda se reforçou com Alan Kardec e Michel Bastos.

Na Sul-Americana, a equipe comandada por Muricy já tinha uma cara e jogadores importantes em alta. O quarteto formado por Paulo Henrique Ganso, Kaká, Pato e Kardec encaixou e chegou até a semifinal, sendo eliminado para o Atlético Nacional-COL nos pênaltis. Mas, a derrota não abalou o Tricolor, que foi em busca do título brasileiro. Disputando com o Cruzeiro até as rodadas finais, o São Paulo chegou a diminuir a distância para a Raposa após um confronto direto. Porém, perdeu força e acabou 10 pontos atrás do campeão.

2015

Mais uma vez, a torcida tricolor começava uma temporada cheia de expectativa com a equipe. Mas havia um problema, Kaká, que teve o fim do seu contrato e partiu para os Estados Unidos. Então, a esperança passou a ser Paulo Henrique Ganso, Pato e Kardec, junto com a ascensão de Michel Bastos e a liderança de Rogério Ceni – que encerraria sua carreira ao fim do ano.

Porém, o clube paulista novamente ficou devendo uma conquista. Na Libertadores se classificou em segundo lugar nos grupos, sendo superado pelo rival Corinthians, e acabou eliminado nas oitavas de final – mais uma vez pelo carrasco, Cruzeiro. 

Em abril de 2015, a diretoria em comum acordo com Muricy decidiu mudar o comando técnico. Então, em Junho, o colombiano Juan Carlos Osorio foi contratado. O treinador fez o São Paulo crescer, mas em Outubro decidiu pedir demissão para assumir a seleção do México. Com isso, o São Paulo tentou Doriva, que ficou apenas sete jogos no comando e foi demitido. Foi então que o clube decidiu deixar Milton Cruz como treinador e com ele, a equipe terminou em 4º lugar do Campeonato Brasileiro. Mas, na Copa do Brasil não teve chances contra o Santos na semifinal e ainda viu o rival Palmeiras ser campeão e dar início a uma nova era no futebol brasileiro.

Escândalos de Aidar e Gil Guerreiro

Apesar de resultados aceitáveis no time, o ano de 2015 ficou marcado pelo maior escândalo político dentro do São Paulo na história. Após uma discussão que virou até agressão por parte de Ataíde Gil Guerreiro ao então presidente do Tricolor, Carlos Miguel Aidar, culminou na demissão do diretor de futebol do clube. Porém, Gil Guerreiro decidiu abrir todas as acusações de corrupção que tinha contra Aidar.

O envolvimento do presidente com comissões irregulares em negociações de jogadores e principalmente na negociação com a fornecedora de material esportivo, Under Armour, tornaram a situação insustentável. Foi então, que em 13 de Outubro de 2015, Aidar comunicou por e-mail sua renúncia à presidência do São Paulo. Esse evento complicou, ainda mais, o Tricolor em questões econômicas. Já que escândalos desse tipo afastam potenciais investidores e patrocinadores.

2016

Após todo o ocorrido no ano anterior, o São Paulo voltou seus olhos para 2016, agora com o Leco como presidente. A ideia era formar um time competitivo para a Libertadores e, por isso, o Tricolor buscou o técnico Edgardo Bauza. O argentino, campeão da Libertadores de 2014 com o San Lorenzo-ARG, tinha a missão de montar uma equipe que pudesse disputar bem os campeonatos da temporada. Junto de Bauza, o São Paulo conseguiu a contratação de Jonathan Calleri, que na época era considerado uma grande promessa do futebol argentino.

A dupla surtiu efeito, e com um time sem muita expressão, o Tricolor conseguiu chegar à semifinal da Libertadores. Porém, enfrentou um time extremamente organizado e ainda contou com uma arbitragem duvidosa que deixou o Clube da Fé de fora da grande final.

Por outro lado, o São Paulo não conseguiu a mesma performance no Brasileirão e na Copa do Brasil. Na liga nacional terminou apenas em 10º lugar e na copa foi eliminado pelo Juventude, que até então estava na Série C. Essa foi apenas uma das diversas eliminações vexatórias do time do Morumbi na década.

2017

Em 2017, o São Paulo tentou uma jogada arriscada e após dois anos da aposentadoria do ídolo Rogério Ceni, contratou o mesmo para ser treinador. O ex-goleiro fez cursos para se tornar técnico, mas ainda tinha pouca experiência para o comando. Até então, ele esperava contar com nomes fortes vindos de Cotia, como David Neres e Luiz Araújo. Porém, pela necessidade de dinheiro da venda de jogadores, os dois acabaram sendo negociados e abriram uma lacuna no trabalho de Ceni.

Após as eliminações no Paulistão para o Corinthians, na Copa do Brasil para o Cruzeiro, na Sul-Americana para o Defensa y Justicia-ARG e a péssima colocação no Campeonato Brasileiro, Rogério Ceni foi demitido. Para seu lugar, Dorival Júnior foi contratado e junto com ele chegou o ídolo Hernanes. O Profeta, que fez história no São Paulo em 2007 e 2008 com dois títulos brasileiros, chegou com a missão de salvar o Tricolor do rebaixamento inédito. Com atuações de gala, o craque conseguiu dar vitórias importantes ao time e completou o objetivo.

2018

Agora, sem Hernanes, o São Paulo passou por mudanças no seu elenco e fez contratações com gastos fora da realidade que o clube pedia. O Tricolor foi atrás da contratação de Diego Souza e Nenê. Jogadores experientes, que precisavam dar conta de uma temporada cheia de jogos.

Apesar de ter caído na semifinal do Campeonato Paulista e da demissão do técnico Dorival Jr, o São Paulo começou a dar liga no Campeonato Brasileiro e chegou a liderança da competição. O novo comandante era Diego Aguirre, que conseguiu fazer uma equipe competitiva e reativa. Porém, a falta de elenco pesou e com a lesão dos pontas Everton e Rojas, que davam velocidade para a equipe, o Tricolor perdeu gás, demitiu o treinador uruguaio e terminou o campeonato em quinto lugar.

Para completar a situação, o São Paulo foi eliminado na Copa do Brasil para o Bahia e amargou mais uma eliminação para um time de pouca expressão na Sul-Americana, o Colón-ARG.

2019

A diretoria do São Paulo, formada pelo presidente Leco com Raí e Alexandre Pássaro decidiu colocar André Jardine como o treinador da equipe para 2019. Porém, mais uma vez, o planejamento foi errado. O Tricolor gastou de forma exagerada novamente, e a principal delas foi a aposta em Pablo. Além disso, trouxe o goleiro Tiago Volpi por empréstimo e contratou, novamente, Hernanes.

Todo o planejamento foi por água abaixo quando o São Paulo foi eliminado na fase preliminar da Libertadores para o Talleres-ARG, logo no começo do ano. A queda gerou protestos da torcida, que pedia a demissão de Raí e Pássaro. Mas, a conta ficou para Jardine, que foi demitido para a chegada de Cuca. O treinador experiente levou o São Paulo para a final do Campeonato Paulista, eliminando o Palmeiras na semifinal, mas sendo derrotado pelo Corinthians.

Foi então, que no meio de 2019, a diretoria do São Paulo cometeria mais um erro grave: Daniel Alves. O lateral que queria jogar no meio não rendeu como o esperado e novamente, sobrou para o técnico. Para seu lugar, o nome escolhido foi Fernando Diniz, mas não foi pela diretoria e, sim, pelos jogadores. 

Diniz pegou o time no fim da temporada e conseguiu classificar o São Paulo para a Libertadores do ano seguinte.

O caso Daniel Alves

Um dos maiores laterais direitos da história, Daniel Alves chegou com um salário muito fora dos padrões aos quais o São Paulo poderia pagar. A promessa da diretoria era de que a contratação havia sido realizada junto com parceiros, que ajudariam no pagamento do jogador. Porém, Daniel chegou e o parceiro não, fazendo com que o Tricolor fosse responsável por todo salário do atleta, que chegava a cerca de R$1,5 milhão.

A torcida são-paulina, mesmo receosa com os valores, recebeu Daniel Alves da melhor forma, com mais de 45 mil pessoas no Morumbi. O lateral, que já tinha declarado amor ao Tricolor Paulista, vestiu a camisa e beijou o símbolo no estádio. Mas, ninguém sabia o que estava por vir.

Foram duas temporadas de um jogador irregular, que queria jogar no meio de campo, mesmo que todos soubessem que sua posição ideal era a de lateral direito. Por isso, todo o amor que a torcida tinha se transformou em frustração.

Após diversas polêmicas, com derrubadas e escolhas de treinador, ida às Olimpíadas em momento decisivo da Libertadores e até batucada com o braço quebrado, Daniel Alves virou alvo da torcida e acabou rescindindo seu contrato no meio de 2021. O clube teve que fazer um acordo com o jogador em que pagará R$400 mil por cinco anos, totalizando R$24 milhões.

2020

Se as coisas não caminharam bem em 2019, em 2020 a frustração foi ainda maior. Fernando Diniz tinha respaldo da diretoria e dos jogadores e começou a implementar seu estilo de jogo. O São Paulo selou a compra de Tiago Volpi, que fez um bom 2019 no gol Tricolor. 

O começo era promissor, até na Libertadores o São Paulo tinha estreado bem. Porém, tudo mudou com a chegada da pandemia. Os problemas financeiros do São Paulo ficaram ainda maiores. A falta de arrecadação prejudicou o salário dos jogadores, que fizeram acordos com a diretoria.

Quando o futebol voltou, a equipe demorou para engrenar e foi eliminada nas quartas de final do Paulista, de forma vexatória, para o Mirassol. Em seguida foi a vez da eliminação na fase de grupos da Libertadores e logo em seguida nas oitavas de final da Sul-Americana para o Lanús-ARG. Apesar disso, Diniz seguia no cargo.

Foi então que surgiu uma luz no fim do túnel, o Campeonato Brasileiro. Com as chegadas de Luciano e a ascensão de Brenner o São Paulo passou a jogar bem e assumiu a ponta da competição. Além disso, o Tricolor eliminou o Flamengo na Copa do Brasil e chegou até a semifinal contra o Grêmio. Porém, tudo mudou na virada de 2020 para 2021. 

Por conta da pandemia a temporada foi alongada e o São Paulo passou por troca na presidência. Júlio Casares assumiu com a promessa de uma reconstrução do clube, e logo tomou a atitude de tirar Raí e Pássaro do futebol. A situação política, junto com uma sequência de maus resultados e de uma discussão de Diniz com Tchê Tchê, derrubaram os ânimos tricolores que foram eliminados da Copa do Brasil e perderam um dos títulos mais ganhos da história do Brasileirão. A perda culminou na demissão de Fernando Diniz antes mesmo do fim do campeonato.

2021

Com a mudança do corpo diretivo do São Paulo, a temporada 2021 começou com o anúncio de Hernán Crespo como técnico. O ex-atacante argentino vinha com uma filosofia de três zagueiros que já fez muita história no clube. O time já não contava mais com Brenner, que foi vendido para o futebol dos Estados Unidos.

Foi então que a famosa frase de Crespo “Onde a perna não chegar, o coração vai alcançar”. Contra todas as perspectivas, o São Paulo conseguiu um título após 9 anos. A conquista do Campeonato Paulista com grande atuação contra o então campeão da América do Sul, Palmeiras, foi muito comemorada.

Porém, após a conquista, tudo começou a desandar. O São Paulo começou mal o Campeonato Brasileiro e foi eliminado na Copa do Brasil para o Fortaleza. Além disso, o Tricolor tomou a revanche do Palmeiras na Libertadores e foi eliminado. Com a chance de rebaixamento a diretoria decidiu demitir Crespo e o nome escolhido para salvar o São Paulo era Rogério Ceni.

Muito mais preparado do que na primeira passagem, Rogério Ceni teve o trunfo da tão esperada volta de Jonathan Calleri e após bons resultados conseguiu tirar o São Paulo da zona de rebaixamento.

2022

Eis que chegamos em 2022 e o São Paulo estava pronto para dar um passo maior na sua reconstrução. Porém, o dinheiro ainda é curto. O Tricolor tratou de buscar oportunidades de mercado e trouxe peças para compor esse elenco. A maior contratação foi a de Nikão, que havia acabado de vencer a Sul-Americana pelo Athletico-PR. Além dele, Patrick, Alisson e Rafinha foram outros dos jogadores com perfil que Ceni queria.

Novamente, o São Paulo chegou à final do Paulista, e depois de vencer o primeiro jogo por 3 a 1, tomou uma goleada por 4 a 0 para o Palmeiras no segundo jogo. O trabalho de Ceni começou a ser questionado. Apesar disso, a diretoria manteve o ídolo no cargo. 

Com o elenco curto, Ceni teve que fazer diversos revezamentos no elenco e deixou o São Paulo longe dos líderes do Campeonato Brasileiro. Porém, o Tricolor conseguiu dois feitos, um deles foi chegar à semifinal da Copa do Brasil, sendo derrotado pela forte equipe do Flamengo.

O outro feito foi chegar a final da Sul-Americana, competição que se tornou o objetivo central da temporada e que terá o último episódio neste sábado (1), às 17h (de Brasília), no Estádio Mario Kempes, em Córdoba, Argentina.

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